“Fugindo” do Carnaval, fomos passar dois dias em
Curitiba, no meio do feriadão, pra revisitar a cidade, aonde não íamos desde
2012.
Alugamos um carro pra andar por lá e ficamos no Hotel Lancaster, que é bem no Centro.
Chegamos em um domingo, então havia muuuuita coisa
fechada. Mesmo assim, deu pra aproveitar bastante.
Se você for ficar só por Curitiba e não quiser
alugar um carro, a dica é pegar o ônibus
turístico (já
utilizei duas vezes e super recomendo). O único inconveniente é que você só
poderá embarcar cinco vezes, ou seja, só vai poder escolher quatro lugares pra
conhecer. Se quiser mais, terá que pagar mais R$ 40 por outros cinco
tíquetes...
DIA 1
Pra começar, fomos à Rua 24 horas (que funciona, em regra, das 09h às 22h). Com
cobertura transparente sobre 32 arcos de estrutura metálica, a rua possui nas
duas pontas relógios com circuito duplo, que marcam as 24 horas do dia. Lá fica um centro
de informações turísticas, além de várias lojinhas, bares, restaurantes e cafés.
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Letreiro de Curitiba, no centro de informações turísitcas, na Rua 24 horas |
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Rua 24 horas |
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Rua 24 horas, com seu relógio 24 horas |
Fomos caminhando até a terceira sede do Bar Stuart
(1954), aberto em 1904, que tem como prato principal a porção de testículos de
boi, introduzida ao cardápio em 1973. O bar faz parte de um roteiro que trilha
alguns dos caminhos do escritor e poeta curitibano Paulo Leminski, revisitando
alguns dos lugares frequentados por ele.
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Bar Stuart |
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Bar Stuart |
Aproveitamos pra almoçar no Restaurante
Stuart, que fica ao lado do bar, no piso superior, com cardápio argentino.
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Restaurante Stuart |
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Restaurante Stuart |
Ainda seguindo os passos de Leminski, fomos até a Livraria do Chain (Rua General Carneiro, 441), que
estava fechada...
- - Aqui tem um mapa, pra quem quiser seguir os caminhos do
poeta.
Seguimos para a Arena da Baixada,
estádio do Atlético Paranaense. É possível fazer um tour guiado pelo estádio. R$ 20.
Passamos pelo Teatro Paiol, que estava
fechado. A construção original, de 1906, era um paiol de pólvora. Em
1971, passou a ser um teatro de arena e ganhou uma música em sua
homenagem: “Paiol
de Pólvora”, composta por Vinícius e Toquinho.
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Teatro Paiol |
Depois fomos para o Jardim
Botânico, a atração turística mais visitada de Curitiba. A estufa de vidro,
com os jardins que ficam em frente, é inspirada no Palácio de Cristal de
Londres, e é cartão postal da cidade.
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Jardim Botânico |
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Jardim Botânico |
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Jardim Botânico |
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Jardim Botânico |
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Jardim Botânico |
Nossa próxima visita seria ao Mercado Municipal, que também
estava fechado. Retornamos lá no dia seguinte, fechado de novo...
A próxima parada merece algumas horas de
dedicação: o Museu Oscar
Niemeyer – MON, apelidado de “Museu do Olho”, um dos
maiores museus da América Latina. A própria arquitetura do museu, assinada por
Oscar Niemeyer, já é uma obra de arte! O acervo é composto por mais de 2.200
obras de artistas brasileiros e estrangeiros. É maravilhoso!
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Museu Oscar Niemeyer - o "Museu do Olho" |
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Museu Oscar Niemeyer |
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Maquete do Museu Oscar Niemeyer, no interior do Museu |
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Por dentro do "olho" |
Pertinho dali, atrás do MON, fica o Bosque
João Paulo II/Memorial Polonês, inaugurado em 1980, logo após a visita do
Papa João Paulo II a Curitiba. As sete casas feitas de troncos são um
memorial à fé e à luta dos imigrantes poloneses.
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Uma das sete casinhas do Memorial Polonês, no Bosque João Paulo II |
Seguimos para o Bosque
Zaninelli/Universidade Livre do Meio
Ambiente, espaço de
estudos sobre meio ambiente e ecologia, inaugurado pelo oceanógrafo francês
Jacques Cousteau, em 1992.
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Bosque Zaninelli |
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Universidade Livre do Meio Ambiente, no Bosque Zaninelli |
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Universidade Livre do Meio Ambiente, no Bosque Zaninelli |
Outro lugar icônico de Curitiba era nosso próximo destino: a Ópera de Arame, teatro
com estrutura tubular e teto transparente, que acolhe espetáculos
variados.
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Ópera de Arame |
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Ópera de Arame |
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Ópera de Arame |
Pertinho dali, fica a Pedreira
Paulo Leminski, que hoje só abre para eventos, estando fechada para
visitação.
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Poema de Paulo Leminski, na Pedreira Paulo Leminski: a foto é de 2012 |
Fim de tarde, fomos ao Parque
Tanguá, considerado um dos melhores locais para ver o pôr do
sol em Curitiba.
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Parque Tanguá |
Pra finalizar o passeio, fomos tomar um cafezinho na Santa Felicidade,
primeira colônia de italianos de Curitiba, cheia de restaurantes e
lojinhas.
À noite, fomos conhecer o lugar que nos levou a Curitiba dessa vez: o Hard Rock Cafe Curitiba,
inaugurado em maio de 2015. Como todos os outros pelos quais passamos, amamos e
recomendamos!
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Hard Rock Cafe Curitiba |
DIA 2
Voltamos para Curitiba e, como ainda tínhamos tempo,
fomos ao Memorial
Ucraniano, no Parque
Tingui. O Memorial é uma
réplica da Igreja de São Miguel, localizada em Mallet, no interior do Paraná. "A
construção segue as normas da religião ortodoxa: cúpula oitavada revestida de
cobre, faces representando os quadrantes do entendimento humano, altar voltado
para o leste e telhado em pinho" (informações do site da Prefeitura da cidade). Abriga exposição de pêssankas (ovos de Páscoa pintados à mão – tradição ucraniana) e
ícones (imagens sagradas). Como era segunda-feira, estava fechado para
visitação...
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Memorial Ucraniano, no Parque Tingui |
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Memorial Ucraniano, no Parque Tingui |
Cumprimos quase 100% do nosso roteiro. A dica
importante é verificar os dias e horários de funcionamento dos pontos a serem
visitados. Muita coisa fica fechada aos domingos e feriados, e muitos comércios
e restaurantes fecham cedo. Pra quem está acostumado com o ritmo frenético de
São Paulo – a cidade que não dorme – a
capital paranaense dorme cedo e pode “assustar” um pouco. Por outro lado, a
cidade é limpa, organizada, agradável, tranquila e integrada à natureza. Não à
toa, é a capital
da qualidade de vida no Brasil. Pra relaxar e encher os olhos!
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