1 dia em Belém, Pará

Nossa viagem pra Belém foi um pouco mais ”família”, pra comemorar os 80 anos da minha avó, em outubro de 2013. Mas não poderia deixar de mostrar um pouquinho do lugar pro Marido, e revisitar um pouco da cidade, aonde eu já não ia há 12 anos! Tios e tias sempre muito hospitaleiros nos levaram pra passear por lá.

No primeiro dia, demos umas voltinhas de carro pela cidade e fomos à Universidade Federal do Pará, à beira do rio Guamá.

Campus da Universidade Federal do Pará, em Belém, às margens do Rio Guamá

No segundo dia, de manhã, fomos tomar café no Ver-o-Rio. Tapioca quentinha, suco de cupuaçu... Muito bom!

Ver-o-Rio

De lá, fomos pra Estação das Docas, complexo turístico e cultural que congrega gastronomia, cultura, moda e eventos na orla fluvial do antigo porto de Belém, dividido em três armazéns (Boulevard das Artes, Boulevard da Gastronomia, Boulevard das Feiras e Exposições), teatro e um terminal de passageiros.

Nas barraquinhas do Armazém 1 (Boulevard das Artes), aproveitamos pra comprar bombons de cupuaçu, de castanha do Pará e de açaí, além do “cheirinho do Pará”, composto por priprioca e outras ervas e raízes. Lá encontramos também vários cosméticos com compostos naturais típicos da região, como andiroba, copaíba, buriti, patchouli, pracaxi... Recomendo levar um “estoque” pra casa!

Estação das Docas

Atravessando a rua, fomos almoçar no Point do Açaí, que fica num lindo casarão de três andares tombado pelo Patrimônio Histórico. Lá, você poderá degustar um açaí acompanhado de peixe frito, pirarucu, charque e outros pratos.

De lá, retornamos à Estação das Docas, pra tomar sorvete na Sorveteria Cairu, rede de sorveterias tradicional de Belém. Recomendo o de tapioca (maravilhoso!), o carimbó (castanha do Pará e doce de cupuaçu) ou o de cupuaçu. Entre os sabores regionais, se destacam também os de bacuri, açaí, taperebá, mangaba, muruci e mestiço. São mais de 60 sabores!

Fomos conhecer a Casa das Onze Janelas, palacete do século XVII que hoje abriga, além do espaço museológico, o restaurante “Boteco das Onze”.

Parte de trás da Casa das Onze Janelas

Ao lado da Casa, fica o Forte do Castelo (ou Forte do Presépio), que comporta dois espaços de exposição: na área externa, o “Sítio Histórico da Fundação de Belém” e, na área interna, o “Museu do Encontro”, que trata da colonização portuguesa na Amazônia, onde estão expostos artefatos indígenas, uma coleção de muiraquitãs, além de material arqueológico proveniente do entorno do Forte.

Forte do Castelo (ou Forte do Presépio)

Forte do Castelo (ou Forte do Presépio) com o Mercado Ver-o-Peso, ao fundo

Seguimos para o Mangal das Garças, onde você não pode deixar de ir. Às margens do Rio Guamá, com uma beleza exuberante, o complexo é composto por 10 espaços, que congregam fauna, flora, cultura e gastronomia: Borboletário, Farol de Belém, Viveiro das Aningas, Memorial Amazônico da Navegação, restaurante Manjar das Garças, Mirante do Rio, Armazém do Tempo, Fonte de Caruanas, Lago Cavername e Lago da Ponta. E foi lá que, por volta das 16h, tomamos a tradicional chuva de Belém.

Guarás, no Mangal das Garças

Garça, no Mangal, com o Borboletário ao fundo

Mangal das Garças

A chuvinha de Belém, no Mangal das Garças

Passada a chuva, fomos ao Portal da Amazônia, “janela” para o Rio Guamá.

Entardecer, no Portal da Amazônia, logo após a chuva

Entardecer, no Portal da Amazônia, logo após a chuva

Pra finalizar, encontro com a família para um café na Bella Belém, que fica bem próximo a outro lugar em que pretendíamos ir, mas não houve tempo: o Café Trindade.


Passando por lá, não deixe de tomar um tacacá, prato típico da região, preparado com tucupi, goma de tapioca, camarão e jambu.

Se for ficar mais tempo no Pará, tente dar uma esticadinha para a Ilha de Mosqueiro (“praia” de água doce), Salinópolis, e Ilha de Marajó. Estive nestes lugares há muito muito tempo, mas são inesquecíveis! Vale a pena conferir!


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